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Encontra 2016

Espaço Aberto (bloco 2) – Mariana Carvalho e Sarah Alencar

A pele do golpe 

Mariana Carvalho e Sarah Alencar

O duo existe a partir da urgência de gritarmos enquanto mulheres músicas, criadoras e performers, que transitam entre diversas práticas artísticas. Buscamos unir diferentes referências musicais que nos movem e a partir dessa pesquisa criar composições, improvisações e arranjos.

Permeadas por feminismos, nos debruçamos sobre trabalhos de artistas mulheres como Meredith Monk, Juçara Marçal, Iara Rennó, Iva Bittová, Björk, Nina Simone e Violeta Parra. Também trazemos para este trabalho nossas pesquisas relacionadas a vocalidades contemporâneas, técnicas estendidas e eutonia, que se refletem nas experimentações de linguagens.

Como abertura deste processo que se iniciou há poucos meses, propomos apresentar no Espaço Aberto da Encontra Sonora 2016 uma criação que nasceu de nossas experiências – sentidas na pele – frente aos absurdos vividos em manifestações contra o golpe que estamos vivendo. Este trabalho mescla elementos de canção, já que partimos de um poema autoral para sua criação, e improvisação, experimentando um entre-lugares e experienciando sonoridades.

 

Mariana Carvalho13880270_10204910329396430_6735242917456753180_n

Pianista, improvisadora e performer, é aluna da graduação em piano na Universidade de São Paulo. Faz parte da rede Sonora, da Orquestra Errante, da Camerata Profana (grupo dedicado à musica de invenção e improvisação), e do Coro Profana (laboratório vocal experimental). Pesquisa eutonia e improvisação livre em iniciacao cientifica pela FAPESP. Estuda eutonia com Miriam Dascal e Daniel Matos, e realizou performances sobre gênero e violência com o núcleo AANGA. Participou tocando piano em algumas peças de teatro do circuito universitário e do Club Noir.

 

                                                                       Sarah Alencar

sarahNascida em Goiânia, Sarah Alencar é graduada em Música – bacharel em composição pela Universidade de São Paulo. Entre 2014 e 2015 atuou como compositora e diretora musical na “Ópera do desaparecimento”, contemplada pelo PROAC 2014. Atualmente integra como cantora, flautista e oficineira o grupo Saracura, atuante em hospitais; como cantora, flautista, violonista e arranjadora o trio Maria Fumaça; participa do grupo de Teatro Arte e Fatos como compositora e diretora musical; do Coro Profana, laboratório de experimentação vocal e corporal; é artista orientadora do

Vocacional Música, atuante no CEU Navegantes; e preparadora vocal e flautista convidada da banda As Bahias e a Cozinha Mineira.