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Vozes – Ariane Stolfi (Divulgação)

Sonora convida para mais uma edição da série Vozes na próxima segunda-feira, 3/04/2017, às 17h30. Nesse encontro receberemos a artista Ariane Stolfi.

 

 

Ariane Stolfi é música, arquiteta, programadora e transita por várias linguagens, edita o site de música experimental finetanks.com. Mestre em design e arquitetura pela FAU-USP e doutoranda em Sonologia pela ECA-USP, desenvolve interfaces interativas em HTML e Pure Data, como o hexagrama essa é pra tocar para a exposição Gil70, em parceria com Gabriel Kerhart e Daniel Scandurra e a performance cromocinética, com o coletivo 24h. Participou dos festivais Submidialogias (2010), #Dis Experimental (2011) e da Virada Cultural (2012). Desde 2015 faz parte do grupo Sonora, músicas e feminismos, e do NuSom – Núcleo de Pesquisas em Sonologia da USP, onde desenvolve o projeto Banda Aberta em parceria com Fabio Goródscy e participa com o grupo de improvisação livre Orquestra Errante como cantora e percussionista.

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Vozes

Ata da reunião de 03/04/2017 – Série Vozes com Ariane Stolfi

Nesta entrevista da série Vozes, Ariane Stolfi contou sobre sua trajetória a partir de uma formação em Arquitetura (mais focada em web design) rumo à pesquisa em música na ECA-USP. Atualmente ela é doutoranda no Depto. de Música desta universidade, e está de partida para uma experiência de bolsa-sanduíche na Inglaterra.

Ariane iniciou a busca em música através de programas como PD, linguagem html, entre outras. Trabalhou em instalações e performances, colaborando na parte de design e tecnologia e aprendendo a parte musical com artistas parceiros. Foi se inserindo na produção de ruídos eletrônicos, aprimorando a técnica e refinando a sonoridade obtida, até decidir entrar na área musical da academia, onde é membro do NuSom, Orquestra Errante, rede Sonora, etc.

Na pós-graduação em música, Ariane retomou o trabalho com a própria voz, que havia deixado um pouco de lado após algumas experiências cantando marchinhas de carnaval e outras composições próprias. Redescobriu também o xequerê, instrumento que toca na Orquestra Errante e em blocos dos quais faz parte. O trabalho vocal foi no campo experimental, com ruídos guturais, texturas e sonoridades diversas. Alguns exemplos destas práticas estão no seu soundcloud.

O blókõkê foi outra investida, em contato com pessoas de baterias diversas, arquitetas e arquitetos com desejo de fazer música. O bloco toca música de karaokê, coisas que todos saibam a letra e vários microfones para que o público participe.

As experiências com improvisação e arte sonora estão também em seu projeto banda aberta. Ariane se interessa pelo lado lúdico, acessível e abrangente do fazer musical, o que é possibilitado pela tecnologia do projeto Banda Aberta. As letras e sílabas são transformadas em tipologias, com as que brinca criando desenhos, séries e módulos. Cria frequências e as associa a vogais e consoantes. O resultado é dinâmico e, ao mesmo tempo, controlável.

O público da série Vozes pôde interagir e experimentar seu programa de Banda Aberta: cada um com seu celular escrevia frases, letras, palavras, e isso era transformado em som que ia se somando aos demais. Inclusive as pessoas que assistiram por hangout.

Ariane usa programas da arquitetura na música. Ela consegue transpor uma linguagem para o outro campo com facilidade. Gosta de criar ferramentas para criar, para si mesma e para outras pessoas.

Tem também experiência docente, na faculdade de arquitetura. O Doutorado vem também potencializar esta sua via produtiva.

Em relação ao feminismo, Ariane disse que não pensava tanto em questão de gênero, mas em questões de classe. Porém, ela entende que as mulheres têm mais dificuldade de se colocar na música experimental, tecnológica, o que, em termos, a obriga a ter uma titulação como o Doutorado para ter um espaço neste ambiente. Sua entrada na Sonora lhe mostrou que ela não é a única a sofrer com estas barreiras.

 

 

 

 

 

 

 

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Operacional

Ata da reunião de 27/03/2017 (interna)

Esta reunião foi dedicada a um painel que a rede está elaborando, com o intuito de apresentar a Sonora – desde sua formação em 2015 até 2017 – para o Congresso da ANPPOM de 2017. Participantes da rede haviam se organizado em grupos anteriormente, com a finalidade de redigir 3 artigos que comporiam o citado painel. O encontro de hoje foi totalmente voltado à redação e discussão sobre estes artigos.

Algumas dificuldades apontadas na confecção dos artigos foram:

  • Carência de bibliografia – como os artigos tratam de relatos de experiências, nenhuma referência bibliográfica parece se encaixar propriamente nas demandas dos textos.
  • Definição de estratégias, tipo de linguagem utilizada, citação de membrxs da rede: como fazer?
  • Dificuldade de dar um tom mais acadêmico aos textos, comparando com outras experiências (quais seriam?)
  • Escassez de tempo em vista da deadline e dúvidas em relação às prioridades a serem observadas.

 

Ao final da reunião ficou combinado que leríamos alguns textos indicados, principalmente, pelas integrantes Camila e Antonilde, que oferecem modelos de escrita sobre interseccionalidade, feminismo e alteridade. Textos como estes podem nos dar uma luz acerca de como continuar os artigos.

Outro ponto apontado como importante foi a maneira de contar o início dos encontros da rede, atentando para o perigo de visibilizar ou invisibilizar pessoas que participaram desde o início ou não.

Questões como quem é a Sonora, quem participa, e como, foram levantadas. Esta discussão já nos ocupou tempos atrás e deve seguir adiante, em reuniões futuras.

 

Próxima reunião:

Série Vozes com Ariane Stolfi.

 

 

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Projetos

Crianças na Anppom

Em agosto de 2016, conseguimos encaminhar uma pauta muito importante para nós no XXVI Congresso da Anppom (Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Música), que se deu em Belo Horizonte: o comprometimento da instituição em garantir o oferecimento de estrutura para recebimento de crianças filhas e filhos de pesquisadoras e pesquisadores durante os congressos.

Essa demanda começou a ser discutida dentro da rede Sonora no segundo semestre de 2015 depois que uma das membras da rede, tendo participado junto com seu filho do congresso da Associação no mesmo ano (2015), percebeu a absoluta falta de estrutura para o recebimento desse público implicando na impossibilidade de participação de muitas mães e pais pesquisadoras e pesquisadores.

A rede começou a discutir a necessidade de inclusão do público infantil em enventos acadêmicos e artísticos e escreveu uma carta que foi enviada a lista de discussão da associação, direcionada a diretoria da Anppom expondo essa demanda. Recebemos amplo apoio dos membros da associação, contudo, a diretoria não pode assumir o compromisso sem antes passar pelo consentimento oficial da comunidade. A proposta foi encaminhada para a Assembleia do congresso de 2016 e defendida por uma das membras da Sonora que conseguiu garantir o comprometimento dos organizadores do congresso de 2017 para viabilização da proposta.

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Operacional

Ata da 2ª Reunião do 1º semestre de 2017 (interna)

Ata da 2ª Reunião do 1º semestre de 2017 (interna)

Formulário

  • Boa adesão, 25 pessoas responderam até o momento.
  • Na sexta-feira a equipe responsável pelo Artigo 2 vai mandar um lembrete na lista para o preenchimento do formulário que deve ser feito até domingo.
  • Discussão sobre o sigilo das respostas do formulário e possibilidade de citar falas. Caso haja necessidade de citar, consultar respectivxs autorxs.
  • Mandar email geralpedindo autorizacão para utilizacão das respostas em trabalhos futuros.

Artigos para painel da ANPPOM

  • Divisão de equipes por artigos: Artigo 1 – Histórico da rede + Relato de atividades: Eliana, Ariane, Lílian, Davi /Artigo 2 – Mapeamento humano da rede (Formulário): Tânia, Fabiana, Antonilde, Camila, Isabel /Artigo 3 – Encontra Sonora 2016: Mariana, Valéria, Flora, Vanessa Rodrigues (confirmar).
  • Pedir feedback de pessoas que participaram da Encontra.
  • Roseane Yampolschi se disponibilizou a fazer a revisão geral e a Marilia Velardi também pode ajudar.
  • Reunião de fechamento do painel: 27/03, às 17h30.

Abertura 2017

  • Cartaz e Divulgação (cartazes, via FB e CMU-News): Mari e Ariane
  • Transmissão: Ariane (confirmar)
  • Condução inicial da atividade: Valéria
  • Apresentação geral da Sonora: Lílian
  • Relato Encontra Sonora: Mariana (teaser a confirmar – Lucia)

Calendário para próximos encontros

  • 20/03 Abertura 2017.
  • 27/03 Reunião interna fechamento do painel da ANPPOM.
  • 03/04 Vozes edital Mulheres Criadoras. A confirmar com Flora e demais artistas.
  • 10/04 Semana Santa – Não haverá encontro.
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Operacional

Ata da 1a reunião do 1o semestre de 2017 (interna) – 06-03-2017

 

  • Recepcão Calouros quarta-feira 08-03
  • Reunião de abertura
  • Resposta para a ECA – Eduardo
  • Artigo Anppom (formulário)
  • Calendário: Flora

 

Fala na recepcao dos calouros, quarta, 08/03: Mari, Ariane, Lilian, Jana

11h as 13h o evento todo, são Sonora, Errante, NuSom, GPMac, Edelton?, Análise

Apresentacão de cada grupo, uns 15 minutos.

  • Perguntas para sensibilizar – reflexão pessoal. Repertório, professoras, pessoas no auditório.
  • Mostrar o site, explicar atividades regulares
  • Encontro de abertura dia 20 (evento dia 17 e 18 mulheres na música SP). Na sala 12? 17h30
  • Dados lista de email, Encontra.
  • Convidar manifestacao Paulista
  • Entregar flyers Sonora.

 

Encontro de abertura

20/03. Próxima reunião do dia 14 aproveitaremos para pensar na divulgacao do encontro de abertura. Teaser Lúcia.

  • Desejos para 2017 (que levantamos no fim do ano passado, revisitar)

 

Resposta a ECA

  • Marcar café com Claudia Lago para propor uma conversa coletiva de todos os grupos para nos conhecermos e listarmos demandas da ECA (construir coletivamente)

 

Painel da Sonora na ANPPOM – 3 artigos. Até 03/04

  • Histórico da Sonora (report)
  • Mapeamento da rede (Fabiana, Tania)
  • Encontra Sonora (relato – Lucia e teaser)
  • Tirar reunião da semana que vem para falar desse painel
  • Chamar no ZAP e mencionar na lista
  • Definir relatores (2) para cada artigo.

 

Val iniciou e mandou para Lílian, Eliana e Tânia. Ver quem quer participar de cada artigo para redigir por google docs e mandar até o dia 03/04.

 

Calendário

  • 13/03 Reunião sobre o Painel da ANPPOM e calendário
  • 20/03 Encontro de abertura: apresentacao, retomar desejos 2017, calendário
  • 27/03 Sugestão Vozes Flora (que estará em SP) e Leila, Bella, Alessa e Elizabeth .

 

Próxima reunião, 13/03

  • Divulgacao e preparacao do: Encontro de abertura Sonora 2017. Facebook.
  • Painel da Sonora na ANPPOM. Debate e terminar 4 resumos (painel + 3 artigos)
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E não as chame de “mulheres”* compositoras

Pauline Oliveros, 13 de setembro de 1970
tradução de Ariane Stolfi, 13 de dezembro de 2016

Porque não existem “grandes” compositoras mulheres? A questão é frequentemente feita. A resposta não é um mistério. No passado, talento, educação, habilidade, interesse, motivação eram irrelevantes porque ser mulher era uma qualificação unicamente para trabalho doméstico e para uma contínua obediência e dependência dos homens.

Hoje em dia isso não é menos verdade. As mulheres têm sido ensinadas a desprezar as atividades fora do âmbito doméstico considerando-as não-femininas, assim como os homens têm sido ensinados a desprezar as tarefas domésticas. Para o homem, independência, mobilidade e ação criativa são imperativas. A sociedade tem perpetuado uma atmosfera não natural que encoraja distorções como a palavra “menina” ser usada como um palavrão por garotos de 9 ou 10 anos. Desde a infância garotos são enrolados em cobertores azuis e constantemente direcionados contra o que é considerado atividade feminina. Que tipo de auto-imagem as meninas novas podem ter, dessa forma, com metade de seus pares lhes desprezando por terem sido desencorajadas das chamadas atividades masculinas e enroladas em mantas cor de rosa?

A distorção continua quando a puberdade chega e os garotos se voltam às garotas como objetos sexuais mas sem compreender como se relacionar com elas em outros níveis importantes. Pense na taxa de divórcios! Não importam quais sejam suas realizações, quando chega a hora, é esperado que a mulher ceda, se dedique aos seus deveres femininos e obedientemente siga seu marido onde quer que seus esforços ou inclinações o leve – não importando o quão prejudicial possa ser para ela mesma.

Um compositor bastante renomado tem uma esposa que também é uma compositora competente. Eles viajam juntos extensivamente e frequentemente retornam aos mesmos lugares para performances dos trabalhos dele. Ela raramente é, se é que foi alguma vez, solicitada pelo seu próprio trabalho e ninguém parece ver nada de errado em ignorar constantemente a produção dela e ao mesmo tempo procurar continuamente pelo trabalho de seu marido.

Muitos críticos e professores não conseguem se referir a mulheres que também são compositoras sem usar linguagem fofa ou condescendente. Ela é uma “mulher compositora”. Corretamente, esta expressão é um anátema para várias  para várias compositoras mulheres respeitadas. Isso efetivamente separa os esforços das mulheres do mainstream. De acordo com o Dicionário da Gíria Americana, “mulher” usada em tal contexto é quase insultante ou sarcástico. O que os críticos de hoje diriam de um “homem compositor?”

Ainda é verdade que, a não ser que ela seja super-excelente, a mulher na música vai ser sempre subjugada, enquanto homens com o mesmo ou menos talento vão encontrar lugar para si. Não é suficiente que uma mulher escolha ser compositora, regente ou toque um instrumento que tenha sido tocado exclusivamente por homens no passado; ela não consegue evitar de ser esmagada em seus esforços – se não diretamente, então pela sutil e incidente exclusão pelos seus colegas machos.

E mesmo assim, algumas conseguem romper com essa barreira. O catálogo Schwann atual lista cerca de 1000 compositores diferentes. Clara Schumann ou a Elizabeth J. de la Guerre do Período Romântico são as representantes solitárias das mulheres compositoras do passado. Mas, olhando pelo lado positivo, cerca de 75 porcento da lista de mais de 1000 compositores são do tempo presente e 24 deles são mulheres. Essa estatística aproximada aponta duas tendências felizes: 1) que compositoras do nosso tempo não são mais ignoradas, e 2) que as mulheres podem estar emergindo da subjugação musical. (É significativo que na biografia de Schumann que eu li, Clara é sempre mencionada como pianista, não como compositora e é citada por ter dito ‘Eu dei a minha vida pelo Robert’ )

A primeira das duas tendências está se desenvolvendo apesar mesmo da maioria dos performers não incluírem música contemporânea nos seus repertórios e de raramente professores particulares encorajarem seus estudantes a experimentar músicas novas ou mesmo a se familiarizar com seus compositores locais. Agências como as fundações Rockefeller e Ford nos ajudaram a estabelecer centros para música nova em universidades por todo o país e organizações independentes como o Once Group de Ann Arbour e o San Francisco Tape Music Center promovem programas intensos de música nova desde os anos 60. Esforços isolados individuais pelo país têm criado gradualmente uma rede ativa de música nova.

Por fim, as agonizantes organizações sinfônicas e de ópera precisam acordar para o fato de que a música do nosso tempo é necessária para angariar a audiência das pessoas com menos de 30 anos. A mídia de massa, a rádio, a TV e a imprensa, poderiam ter grande influência no encorajamento da música Americana acabando com a competição entre a música do passado e a do presente.

Muitos dos compositores de hoje não estão interessados nos critérios aplicados às críticas aos seus trabalhos e cabe aos críticos identificar novos critérios indo até os compositores. Com mais performances de novos trabalhos, nos quais os compositores estejam presentes, e com a maior mobilidade da nossa sociedade, os críticos têm uma oportunidade única – e um dever – de conversar diretamente com os compositores. Já que os performers são frequentemente irresponsáveis com novos trabalhos por desrespeito ou falta de modelos estabelecidos, trabalhos com os quais os críticos estejam familiarizados tendem a escapar de erros de um mal julgamento mordaz devido à má performance. O crítico ideal poderia não só interpretar tecnicamente e encorajar uma atmosfera que seja simpática ao fenômeno da nova música, mas também apresentar o compositor como uma pessoa real e legítima para as audiências. Certamente, nenhum “grande” compositor, especialmente uma mulher, tem a chance de emergir numa sociedade que acredita que toda “grande” música foi escrita por aqueles que já partiram faz tempo.

A segunda tendência, é claro, é dependente da primeira por causa da privação cultural da mulher no passado. Críticos causam um grande nível de dano tentando descobrir “grandezas”. Não importa que nem todos compositores sejam grandes compositores; importa que suas atividades sejam incentivadas para toda a população, que nós nos comuniquemos uns com os outros de maneiras não destrutivas. Mulheres compositoras são frequentemente tratadas como talentos menores ou mais leves baseado em críticas a um trabalho único por críticos que nunca procuraram examinar suas partituras e nem esperaram desenvolvimentos futuros.

Os homens não precisam cometer suicídio sexual para incentivar suas irmãs na música. Já que eles estiveram no topo por tanto tempo, eles podem procurar pelas mulheres e encorajá-las em todos os campos profissionais. Bibliotecas de músicas de mulheres devem ser estabelecidas. As mulheres precisam saber o que elas podem alcançar. Críticos podem parar de serem fofos e começarem a estudar as partituras. (A Federação Nacional de Clubes Musicais preparou um Diretório de Compositoras Mulheres. Ele pode ser obtido escrevendo para Julia Smith, 1105 West Meulberry Street, Denton, Texas 76201. Uma discografia completa de música gravada por compositoras como listado no catálogo Schwan acompanha este artigo.)

Próximo ao começo do século, Nikola Tesla, engenheiro elétrico e inventor da corrente alternada, previu que as mulheres iriam um dia liberar seus enormes potenciais criativos e por um certo tempo iriam se sobressair aos homens em todos os campos por estarem tanto tempo adormecidas. Certamente os maiores problemas da sociedade não vão ser solucionados até que uma atmosfera igualitária que utilize as totais energias criativas roubadas que existem entre todos homens e mulheres.

Trabalhos de Mulheres Compositoras: Em Discos (em 1970)       

Ballou, Esther Williamson – Prelude and Allegro(1965). Adler, Vienna Orchestra CRI 115.

Bauer, Marion – Suite for Strings (1940): Prelude and fugue (1948). Adler, Vienna Orchestra CRI 101.

Beach. Mrs. H.H.A.– Improvisations for Piano. Rogers. Dorian 1006.

Boulanger, Lili – Music of Lili Boluanger. Markevitch, Orchestre Lamoureux. Everest 3059.

Crawford (Seeger), Ruth – Quartet (1931) Amati Quartet. Columbia CMS-6142.

  • Study in Mixed Accents; Nine Preludes for Piano (1926). Bloch. CRI S-247.
  • Suite for Wind Quintet. Lark Quintet. CRI S-249.

Daniels, Mabel – Deep Forest (1931). Strickland, Tokyo Imperial Philharmonic, CRl 145.

Diemer, Emma Lou – Toccata for Flute Chorus. Armstrong Flute Ensemble. Golden Crest S·4088

Dillon, Fannie Charles – From the Chinese. Andrews. Dorian 1014.

Dworkin, Judith – Maurice ( 1955). Randolph Singers. CRI 1020.

Fine, Vivian – Alcestis (Ballet Music) (1960). Strickland, Tokyo Imperial Philharmonic. CRI 145.

  • Concertante for Piano and Orchestra ( 1944). Honstro. Watanabe. Japan Philharmonic. CRI 135.
  • Sinfonia and Fugato for Piano (1963). Helos. RCA LSC-7042.

Gideon, Miriam – How Goodly Are Thy Tents (Psalm 84) (1947). Weisgall, Chizuk Amuno Congregation Choral Society of Baltimore. Westminster 9634.

  • Lyric Pieces for Strings (1941). Strickland. Tokyo Imperial Philharmonic. CRI 170.
  • Suite No. 3 for Piano (1963). Helps. RCA LSC-7042.
  • Symphonia Brevis (1953). Monod. Zurich Radio Orchestra CRI 128.

Glanville-Hicks, Peggy – Nausicaa (Selections) (1961). Stratas, Modenos, Ruhl. Steffan. Surinach, Athens Symphony Orchestra. CRI 175.

  • Sonata for Harp ( 1953). Zabaleta. Counterpoint/ Esoteric 5523 .
  • Transposed Heads (1953). Nossman, Harlan, Picket, Bombard. Kentucky Opera Association, Louisville Orchestra. Two Discs, Louisville 545·6.

Howe, Mary – Castellana for Two Pianos and Orchestra (1935). Dougherty. Ruzicka, Strickland, Vienna Orchestra.CRI 124.

  • Spring Pastoral (1936). Strickland. Tokyo Imperial Philharmonic:. CRI 14
  • Stars (1937); Sand ( 1928). Strickland, Orchestra. CRI 103.

Ivey, Jean Eichelberger – Pinball (1965). Electronic. Folkways 33436.

Jolas, Betsy – Quatuor II. Mesplé, French Trio. Angel S-26655.

La Guerre, Elisabeth J. De – Harpsichord Pieces. Dart. Oiseau·Lyre 50183.

Lutyens, Elisabeth – Moret, Op. 27. Aldis Chorale. Argo 5426.

  • Quartet. Op. 25 (1952): Wind Quintet: Five Bagatelles. Dartington Quartet, Leonardo Wind Quintet. Argo 5425.
  • Quicunx, Manning, Howells, Procter, Nendick, Shirley-Quirk. BBC Symphony. Argo ZRG-622.

Maconchy, Elisabeth – Quartet No. 5 (1948). Allegri Quartet, Argo (5329).

Mamlok, Ursula – Variations for Solo Flute. Baron. CRI 212.

Oliveros, Pauline – Outline, for flute, Percussion and String Bass (An Improvisation Chart) (1962). N. and B. Turetsky, George, Nonesuch 7 1237.

  • Sound Patterns (1962). Lucier, Brandeis University Chamber Chorus. Odyssey 32160156.
  • I of IV ( 1966). Electronic. Odyssey 32160160

Perry, Julia – Homunculus C. F., for 10 Percussionists ( 1960). Price, Manhattan Percussion Ensemble CRI S·252.

  • Short Piece for Orchestra (1952). Strickland, Tokyo Imperial Philharmonic. CRI 145.
  • Stubat Mater (1951). Strickland, Japan Philharmonic. CRI 133.

Schumann, Clara – Trio in G minor. Mannes. Gimpel. Silva. Decca 9555.

Smiley, Pril – Eclipse (1967). Electronic. Turnabout 34301.

Talma, Louise – Corona(Holy Sonnets of John Donne). Arks. Dorian Chorus. CRI 187.

Toccata for Orchestra (1944). Strickland, Imperial Tokyo Philharmonic. CRI 145.

Warren, Elinor Remick – Abram in Egypt (1961); Suite for Orchestra (1954). Lewis . Wagner, London Philharmonic, Wagner Chorale, Strickland, Oslo Philharmonic. CRI 172.

White, Ruth – Trumps from the Tarot Cards(1968): Pinions (1968). Electronic. Limelight 86058.

 

*nota de tradução: O título original é “And Don’t call them ‘Lady’ Composers, na tradução optamos por traduzir como ‘mulher’ compositora ao invés de dama, por ser um termo utilizado frequentemente no brasil para ser referir a compositoras de um modo geral, em português existe uma versão feminina para a palavra compositor, compositora, embora as ferramentas de correção automática não reconheçam, equivalente ao termo que Pauline reivindicava, composeress, já palavra dama não tem um sentido semelhante ao empregado em inglês para a palavra Lady.

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Operacional

Ata da última reunião do 2º semestre – interna – 05/12/2016

Fechamento do ano

  • Parceria com o NuSom: em vista do apoio recebido pelo NuSom durante todo este ano – e desde a fundação da rede Sonora – foi levantada a questão de divulgar esta parceria no site da rede. Todos concordaram que este apoio foi fundamental para que pudéssemos realizar as atividades de 2016, desde a sala que ocupamos até os equipamentos de transmissão por hangout, móveis, cafeteira, utensílios em geral. Valéria se comprometeu a mencionar tal apoio no site da Sonora, bem como divulgar o site do próprio NuSom.
  • Vakinha para gastos da Encontra Sonora: alguns gastos com cartazes, lâmpadas, técnico de som do Disjuntor, entre outros, foram arcados por membrxs da rede envolvidxs com a produção do evento. Foi resolvido que a Sonora lançará uma campanha para angariar contribuições em dinheiro, a fim de reembolsar a equipe organizadora que bancou estas despesas.
  • Considerações e balanço da Encontra Sonora: apesar da grande alegria que a Encontra proporcionou a todxs xs membrxs da rede, algumas questões foram discutidas para aprimorar a performance da rede em eventos futuros. Em relação ao edital Criação de Música-Visual – Mulheres Criadoras, Eliana perguntou sobre a escolha de um dos projetos vencedores que incluía nudez parcial feminina. Foi falado que isto não estava no projeto, mas que ainda que estivesse a comissão julgadora não consideraria um impedimento à escolha já que a nudez estava no contexto da apresentação.
  • Ainda sobre os editais do 4º Festival Música Estranha: Lilian, Mariana e Valéria, integrantes da comissão julgadora, contaram da experiência de participar da seleção dos projetos. Elas tiveram uma ótima impressão da equipe que escolheu os projetos, com diálogo aberto e posturas respeitosas às diferentes opiniões sobre as propostas.
  • Mariana, Lilian e Valéria vão elaborar um relato sobre a seleção dos dois editais do 4º Festival Música Estranha para colocar no site da Sonora. Mariana ficou responsável por chamar as outras duas para realizar este relato em fevereiro de 2017.
  • Sobre as concorrentes ao edital Mulheres Criadoras que não foram contempladas: Tania propôs que a rede as contate por e-mail, para convida-las a participar da Sonora, assim como da lista de e-mails, etc.
  • Debate da Encontra Sonora, sobre Educação Musical sob perspectivas de gênero e feminismos: Lilian apontou que, embora o formato do debate tenha sido cuidadosamente elaborado – e ela mesma formulou e redigiu o roteiro final – o momento da discussão após a mesa inicial perdeu o foco do debate. Não foram apontadas possíveis saídas para as questões levantadas na primeira parte, sobre a ausência de mulheres profissionais na música. Para um próximo evento, considerou-se que talvez seja mais produtivo separar as temáticas de acordo com o público alvo.
  • Ariane contou sobre o Encontro de Xamanismo de que ela participou na mesma semana em que houve a Encontra Sonora. Ela vivenciou muitas experiências com tribos matriarcais, com uso de tecnologia simultaneamente com instrumentos e técnicas indígenas, entre outras práticas. No ano que vem Ariane vai para Londres em bolsa sanduíche, por um ano.

 

 

Desejos para 2017: 

  • Retomar os esboços feitos este ano para a Radio Sonora, inclusive a partir das conversas que tivemos neste semestre com Janete El Haouli.
  • Comprar um HD para arquivos da Sonora, para guardar vídeos e textos que não vão para o site.
  • Fazer uma ação/ocupação/evento de mães com bebês em algum horário letivo da universidade, com intuito de chamar atenção para a causa de estudantes e professoras que tem filhxs pequenxs.
  • Pensar numa carta/requerimento para o Depto. de Música, para que sejam instalados trocadores nos banheiros femininos e masculinos.
  • Realizar uma atividade específica no 1º semestre. Lilian sugeriu leituras em GEs, por exemplo, sobre um ou mais dos seguintes temas: maternidade de crianças especiais, licenças maternidade/paternidade, direito ao aborto, mães solteiras ou divorciadas que ficam com filhos, mães que querem dedicar-se em tempo integral a seus bebês, etc.
  • Fazer projetos para alguma(s) escola(s), pautando discussões de gênero. Lilian citou sua experiência em Lancaster e as ações que as professoras do Reino Unido estão propondo.
  • Refazer o debate sobre Educação Musical (da Encontra Sonora) num ambiente diferente e mais voltado para ações afirmativas. Tentar aprofundar o assunto enfocando uma determinada faixa etária. Convidar a professora Teca e outras pessoas da Licenciatura.
  • Valéria sugeriu fazer uma edição do Vozes sobre Educação Musical, antecipando esta reedição do debate.
  • Tania colocou a necessidade de incluir o tema da representatividade das mulheres. Opinou que nem sempre o fato de haver mulheres em posições de decisão representa combate ao machismo ou apoio a políticas de inclusão.
  • Repensar a criação de uma página da Sonora no facebook para dar mais visibilidade às atividades da rede.
  • Pensar na estrutura da rede para 2017, com divisão de tarefas e lideranças em projetos determinados. É preciso que mais pessoas se responsabilizem por projetos.
  • Agilizar o formulário da Sonora para ter uma visão mais acurada da rede. Também para que mais membrxs da rede se reconheçam como participantes.
  • Colocar algumas abas do site Sonora traduzidas para o inglês. Lilian contou que têm recebido convites de pessoas fora do Brasil para eventos focados em música e Gênero.
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Operacional

Ata da 12ª Reunião do 2º semestre (interna) 21/11/2016

Tópicos abordados

Encontra Sonora:

  • Debate  – Conferir material necessário – Davi e Valeria listaram os materiais para as atividades, etiquetaram e separaram para a Encontra. Houve uma modificação na bancada do debate, pela impossibilidade de participação da Bárbara Biscaro. Eliana entrou no lugar de Bárbara, como debatedora, e Valéria entrou no lugar de Eliana, como mediadora.
  • Concerto em parceria com o 4º Festival Música Estranha – Thiago Cury contou que já tem equipe para a produção. Ele pediu para que 2 pessoas da Sonora se disponibilizem para qualquer emergência de palco.                                                    Em relação à comunicação e divulgação do Festival, Thiago pediu para reforçarmos a divulgação do Festival, assim como ele reforçará a da Encontra Sonora. Pediu também para mandarmos avisos em nossas listas de e-mail.
  • Oficina de Instrumentos Eletrônicos de Garagem – foi realizada a divulgação das selecionadas através de facebook e site da Sonora.
  • Espaço Aberto – foi conferido material, tela de projeção, mesa, etc. Bárbara Biscaro também cancelou sua participação neste evento da Encontra.
  • Roda de Conversa – Lilian elaborou algumas questões e roteiro.
  • Crianças na Encontra – Tania mandou e-mails para participantes para saber quantas vão trazer filhos para o evento. Ficou combinado que serão levados livros, folhas em branco, lápis de cor e joguinhos para entretenimento da galera.
  • Registro – Lucia se ofereceu para filmar e, eventualmente, fotografar o evento para futuro teaser. Filha de Eliana (Ligia) se propôs a fotografar o debate. Eliana vai fotografar a Oficina e o Espaço Aberto. Integrantes da rede também vão fotografar o que der.
  • Finalização da Encontra – na segunda-feira seguinte à Roda de Conversa (5/12), no horário da reunião da Sonora.

 

 

 

 

 

 

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Encontra 2016

Lista final de participantes – OFICINA “Instrumentos Eletrônicos de Garagem”, com Vanessa De Michelis

bella

Camila Durães Zerbinatti

Carolina Braga Zanatta

Daniele Santos Dantas

Flora Holderbaum

Gabriela Barbara Rodrigues de Lima

Isabel Porto Nogueira

Jessica Karin Rosen

Leandra Duarte Lambert Soares

Mariana Torres de Carvalho

Monike Raphaela de Souza Santos

Sarah Alencar Alves

Tania Denise da Silva Meyer

Tânia Mello Neiva

Viviane Barbosa de Santana