A pauta de hoje envolveu os assuntos:
Informes
- Eliana contou sobre a entrevista que deu para Karina Merli, do jornalismo da ECA, sexta-feira passada. A entrevista foi sobre a representação da mulher na música popular, mas abrangeu também a representação na música erudita. Foi sugerido que a Karina envie a parte da entrevista no programa finalizado para ser postada no site da rede.
- Marina confirmou Vozes com Tide Borges dia 25/6.
- Fabiana contou sobre o estágio sanduíche que realizou em Belfast, tanto em criação de instrumentos como em antropologia, entre outros. Ela pesquisa a etnografia da música experimental em SP para o Doutorado. Está desde 2016 acompanhando atividades relativas à sua tese. Foi sugerido que ela realize uma palestra na Sonora sobre sua pesquisa e esta experiência no exterior.
Painel Sonora
- Foi colocado o vazio gerado pelo posicionamento da direção (de recriminação) em relação ao painel. Como soluções, foram apresentadas desde ideias ligadas à retirada dos papeis como à realização de outras ações de posicionamento. Ficou decidido que retiraremos os papeis num evento ligado ao programa de radio que estamos confeccionando.
Calendário
- 11/6 – Vozes com Paola (das Choronas)
- 25/6 – Vozes com Tide Borges
Radio
- Amanda, aluna de bacharelado em instrumento na ECA, contou de sua atuação como estagiária na radio USP. Ela disse que a radio tinha uma programação muito “morna”, com músicas populares brasileiras, com pouca variação. Ela foi chamada para dar um tom diferente à programação, com programas especiais. O 1º foi dedicado a Jacob do Bandolim, com biografia, exemplos musicais, entrevistas e tal. Houve um outro dedicado ao Ernesto Nazareth, em que ela colocava também falas de Mario de Andrade, entre outros. Isto fez bastante sucesso.
- Uma dificuldade apontada por ela é a parte técnica, o suporte que existe para realizar os programas. Ela monta e conta com um técnico que coloca no formato.
- O ambiente da radio é bastante conservador. Existem algumas ideias preconceituosas acerca de alguns gêneros musicais, conceitos pré-concebidos sobre o que é bom ou ruim em música. Por esta razão ela pensou na Sonora, para unir forças no sentido de ampliar o leque musical da programação da radio.
- Sobre a categorização das músicas, Amanda disse que tem “Manhã na USP”, para repertório de artistas menos conhecidas (os), e “Som da USP”, para apresentar autoras (es) mais consagradas (os).
- O jornal da USP, por exemplo, ocupa entre 2 e 3 horas do período da manha da radio. A parte musical usa CDs do arquivo, com música popular brasileira.
- Informações práticas:
– Programa tem 1 h. Precisa deixar uns 3 minutos para vinhetas. Tem um intervalo no meio, sem comercial, com tempo flexível.
– Pode enviar programa por pendrive ou outra mídia. Não dá para gravar na própria radio.
– Depois que veicular na radio a Sonora pode postar o programa no site.
– Existe uma vinheta para todos os programas da edição “USP Especiais”.
– Em relação aos direitos autorais, a radio paga o ECAD. Foi combinado que a rede fará um documento padrão para registrar assinaturas de entrevistadas (os), compositoras (es) e/ou intérpretes, para o caso de precisar apresentar à entidade.
- Foram ouvidos áudios de programas de radio trazidos para ilustrar práticas e servir de modelo e inspiração para a rede. Entre outros, foram ouvidos o IFAR musique concrète 4’33’’ compilation (https://ifarmusiqueconcretecompilation.bandcamp.com/…/ifar-mu…). Outros foram o “Meet the composer” com Meredith Monk (https://nadiasirota.com/meet-the-composer/), o “Máquina de inscrever 3” (https://soundcloud.com/maquina-inscrever/maquina-de-inscrever-3-programa-da-serie) e Supertônica com Nicole Puzzi e Rafael Spaca: Memórias da Boca (https://soundcloud.com/maquina-inscrever/maquina-de-inscrever-3-programa-da-serie).
- Valeria compartilhou que o Instituto Moreira Salles tem uma plataforma de radio com vários formatos. O padrão é mais tradicional, mas tem vários formatos interessantes. Há uma espécie de repositório de músicas com release, com uma imagem na qual se pode clicar e ouvir a gravação.
- Foi sugerido que as próximas edições de Vozes sejam gravadas já direcionadas para programas de radio. Também surgiu a ideia de fazermos oficinas de edição para possibilitar membras (os) da rede editar tais programas. A ideia é também criar a partir do material coletado, para fazer radio arte.
- Foi observado que seria interessante ter um formato para, a partir daí, poder variar. Falou-se em criar quadros.
Muitos exemplos foram resgatados de memória e somados aos exemplos apresentados. Todo este material será assimilado durante esta semana para discussão no próximo encontro da rede.
Próxima reunião – 23/4: Discussão sobre divisão de tarefas e organização da rede.