Tópicos abordados
- A presença de Vanessa de Michelis, membro integrante da Sonora desde o 1º encontro, e que esteve fora de SP por alguns meses, trouxe um retorno sobre as atividades da rede a partir de um lugar que permite o distanciamento crítico. Vanessa contou que tem acompanhado as atividades da rede pela internet e que, ultimamente, entrou com maior frequência no site para ler as postagens. Ela disse ter ficado feliz com o desenvolvimento do processo e anotou alguns pontos para nos contar. Um deles foi pensar sobre as três ondas do movimento feminista, sobre as quais ela havia falado na primeira reunião da rede, e que ela reconhece no caminho trilhado por Sonora neste um ano de existência.
- Novxs integrantes (ou, chegados em 2016) da rede se apresentaram:
- Antonilde Rosa é graduanda de Bacharelado em Canto na Universidade Federal de Goiás. Disse participar de coletivo feminista de mulheres negras na UFG.
- Sarah Alencar é ex-aluna da ECA USP, natural de Goiânia, e está pensando em fazer Mestrado na área de gênero.
- Miguel, também integrante desde 2016, contou sobre sua pesquisa acerca do papel do clown nas atividades de criação artística.
- Flora Holderbaum apresentou o texto Borderlands/La Frontera escrito por Gloria Anzaldúa. Discutiu-se as ideias da autora também a partir de outro texto, Consciência Mestiça e Feminismo da Diferença, de Claudia de Lima Costa e Eliana Ávila. Isabel Nogueira comentou e deu contribuições sobre o tema via hangout.
- Para os próximos encontros foi sugerida a leitura de textos de autoras afrodescendentes, como Bel Hooks e Audrey Lorde.
- Foi levantado, para reflexão, o tema corporativismo.
- Discutiu-se a resposta à carta da Diretoria da ANPPOM, concluindo que seriam adicionados os nomes dos integrantes da lista de e-mails até o envio da mesma.
GE – Leitura e discussão dos textos
- Gloria Anzaldúa – Borderlands / La Frontera
- Claudia de Lima Costa e Eliana Ávila – Consciência mestiça e feminismo da diferença
Em linhas gerais, os dois textos versavam sobre o estado de transição da mulher mestiça, posicionada entre as culturas europeia e indígena e recebendo mensagens muitas vezes contrárias. Em vez de se posicionar radicalmente em uma ou outra margem do rio, Gloria Anzaldua defende a ideia de articular políticas identitárias e política de alianças.
“Para Anzaldúa, formar alianças é um processo que requer estratégias flexíveis e transitórias, históricas, contingentes a cada circunstância específica” (Costa e Ávila, 2005, p. 4).
Planejamento da próxima reunião
- Foi sugerido para a próxima reunião, interna, a escolha da próxima entrevista e dos próximos textos. O nome da pesquisadora Laila foi levantado.
- Como o terceiro texto planejado para este GE (de Marilena Chauí) não foi lido por falta de tempo, ficou para ler em casa, como complementar aos dois trabalhados.